terça-feira, 29 de junho de 2010

As novas tormentas do cabo: Xávi e Villa

Acabou. Fomos derrotados pelos nuestros hermanos e só há a reconhecer que a Espanha foi melhor. Não vale a pena a perder tempo a procurar culpados. A Espanha tem melhores jogadores, tem uma base que é o Barcelona à que se juntam os outros melhores espanhóis.
Nem tudo foi mau. Neste Mundial ganhámos um guarda-redes (Eduardo) e um bom defesa esquerdo (Coentrão).
Precisamos do tal ponta de lança e de um médio que agarre o jogo.
Ronaldo, para nosso infortúnio, passou ao lado deste jogo, não equilibrando a contenda.
O meio campo espanhol é fortíssimo. Xavi come a bola e Iniesta acelera o jogo.
Villa é uma permanente ameaça para qualquer defesa, um autêntico tormento.




Duelo ibérico junto ao cabo da Boa Esperança

Faltam cerca de 2 horas para os navegadores capitaneados por Ronaldo tentarem dobrar os espanhóis na Cidade do Cabo que nos faria aumentar a esperança de realizarmos um grande Mundial.
Eles são os favoritos mas os nossos também têm os seus atributos. Confiemos na explosão de Ronaldo, no domínio aéreo do Bruno Alves, no destemor do Coentrão, no discernimento do Tiago, na raça do Meireles e nas qualidades dos demais.

Não dá para dividir, como no Tratado de Tordesilhas. Hoje é tudo para nós.

Estou confiante. Vamos cortar-lhes o rabo e as orelhas e embolá-los.
Olé!!!

sábado, 26 de junho de 2010

A imensa ausência de Cavaco no funeral de Saramago

O presidente Cavaco Silva continua no seu trilho de inépcia na gestão de factos e palavras, iniciada quando quis fazer parar o país para falar sobre os poderes do PR relativos à região dos Açores, seguindo-se o episódio de ser escutado, as suas contradições no discurso em que anunciou que promulgaria os casamentos gay, etc.
Perdeu agora uma óptima oportunidade de mostrar ao país que tem estatura para o cargo, ao primar pela ausência no funeral de José Saramago.
Ao optar por querer mostrar alguma coerência relativamente a uma infeliz decisão do passado, Cavaco preferiu a sua mesquinhez pessoal a uma atitude de grandeza própria de um Presidente que sabe valorizar os seus cidadãos, independentemente dos seus credos e opções políticas.
Enfim, uma imensa ausência que não o favorecerá.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Sete zero à Coreia - ketchup à Portuguesa é bom

Tinha razão o antigo treinador do Cristiano Ronaldo quando fez a já famosa analogia do surgimento dos golos com a saída do ketchup das respectivas embalagens. Hoje surgiram sete golos, o país está eufórico, CR7, Queirós e os jogadores voltam a ser os maiores e o Nani tem mesmo um problema na clavícula.
Esperemos que o ketchup não volte a teimar em ficar na embalagem nos próximos jogos e que a nossa festa continue até Julho.
Receosos de que dos seus tomates alguém possa fazer ketchup estarão os norte-coreanos depois desta goleada. Para os salvarem nada melhor que fazerem uma gracinha aos elefantes da Costa do Marfim.
Claro que não precisamos que os coreanos se salvem desse ketchup. Vamos ganhar ao Brasil! Haja mais ketchup à portuguesa!!!