A vinda de Artur Moraes parecia resolver o problema da baliza. A vinda de Eduardo foi uma surpresa só explicável pela possibilidade de assegurar, nalguns jogos, a presença de um português numa equipa cada vez mais estrangeira. O caso Roberto terá acabado da melhor maneira, embora desmesuradamente surpreendente.
Garay será um bom reforço. Emerson talvez e Capedevilla será se o peso dos anos nas pernas não o traírem. Luisão será igual a si próprio, com vontade de sair – para assegurar uma melhor reforma – mas sempre com bom rendimento no campo.
No meio campo muitas mexidas. Witsel terá sido o melhor reforço. Enzo Pérez precisará de tempo e Bruno César de ainda mais tempo, nem que seja para perder uma barriga que já não se usa num futebolista que regressa aos treinos. Matic será uma alternativa válida a um Jávi moralizado e Aimar continua a driblar as lesões e os adeversários.
No ataque estará a grande mudança. Nolito também mostra ser reforço, Gaitán evoluirá bastante, principalmente se perder a obsessão pela nota artística e Saviola mantém-se em plano satisfatório. Cardozo parece não entrar nas contas de Jesus. Vieira não terá esquecido a sua expulsão no jogo da luz apagada contra o FCP e o público também estará farto dos caprichos do paraguaio. Jara terá que trabalhar muito para não perder o comboio. Faltam os mundialistas sub-20 Rodrigo e Nelson Oliveira que poderão ser agradáveis surpresas. Urreta tentará lutar contra as obscuras forças que o empedem de se fixar no plantel.
Como balanço até á data, parece que a equipa dependerá bastante do que Witsel e 3 ou 4 baixinhos consigam fazer.