sexta-feira, 3 de setembro de 2010

José Torres, já uma saudade

Ficarei sempre com a sua imagem do seu sentido de humor e alegria que o levou a prolongar a sua carreira até aos 40 anos, desempenhando funções de treinador-jogador no Estoril-Praia na 1ª Divisão, após uma brilhante carreira no Benfica e na selecção nacional e de uma passagem pelo Vitória Setúbal aquando da transferência do Vítor Baptista para o Benfica.
Inesquecível o seu desabafo - já como seleccionador nacional - após uma vitória muito sofrida em casa sobre Malta (3-2) no apuramento para o Mundial do México de 1986: "deixem-me sonhar!...Portugal precisava de vencer na Alemanha e toda a gente se riu, desde os cépticos portugueses até aos convencidos alemães. Portugal venceria com um golo de Carlos Manuel e o sonho tornou-se realidade. Fomos ao México, onde do sonho passámos ao pesadelo de Saltillo.
Terá terminado aí a melhor fase da sua carreira.
A doença abreviou-lhe a vida. Fica a saudade do bom gigante, grande jogador e também um grande contador de histórias.
Como homenagem final, lembro-me de José Maria Pedroto dele dizer que tinha sido o jogador mais importante do futebol português, a seguir a Eusébio.



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